AO LUAR
Quando, à noite, o Infinito se levanta
À luz do luar, pelos caminhos quedos
Minha tátil intensidade é tanta
Que eu sinto a alma do Cosmos nos meus dedos!
Quebro a custódia dos sentidos tredos
E a minha mão, dona, por fim, de quanta
Grandeza o Orbe estrangula em seus segredos,
Todas as coisas íntimas suplanta!
Penetro, agarro, ausculto, apreendo, invado
Nos paroxismos da hiperestesia,
O Infinitésimo e o Indeterminado...
Transponho ousadamente o átomo rude
E, transmudado em rutilância fria,
Encho o Espaço com a minha plenitude!
Poema de Algusto dos Anjos
domingo, 22 de maio de 2011.
1 comentários:
Adorei o poema!!!
Lily, tem selinho p/ vc no meu blog:
http://vampireplace.blogspot.com/2011/05/selinho-seu-blog-e-encantador.html
:)
Bjinhossssssss
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Beijos e obrigada!!!!
*-*