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A Máscara Da Morte Escarlate

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012.

Oi gente!
Nessas minhas andanças pela internet eu achei um blog muito bom ele se chama The Dark Open Door, que além de contar com assuntos de meu interesse, tem uma dona muito simpática que se chama Rafaela, então como a minha forma de demonstrar que eu gosto de um blog é colocando uma postagem dele aqui, escolhi um conto do Edgar Allan Poe que ela postou lá a pouco tempo, então ai está…. (como prometido no e-mail, né Rafaela… hahahah).


A Máscara Da Morte Escarlate
Edgar Allan Poe

A “Morte Escarlate” havia muito devastava o país. Jamais se viu peste tão fatal ou tão hedionda. O sangue era sua revelação e sua marca . A cor vermelha e o horror do sangue. Surgia com dores agudas e súbita tontura, seguidas de profuso sangramento pelos poros, e então a morte. As manchas rubras no corpo e principalmente no rosto da vítima eram o estigma da peste que a privava da ajuda e compaixão dos semelhantes. E entre o aparecimento, a evolução e o fim da doença não se passava mais de meia hora.

Mas o príncipe Próspero era feliz, destemido e astuto. Quando a população de seus domínios se reduziu à metade, mandou vir à sua presença um milhar de amigos sadios e divertidos dentre os cavalheiros e damas da corte e com eles retirou-se, em total reclusão, para um dos seus mosteiros encastelados. Era uma construção imensa e magnífica, criação do gosto excêntrico, mas grandioso do próprio príncipe. Circundava-a a muralha forte e muito alta, com portas de ferro. Depois de entrarem, os cortesãos trouxeram fornalhas e grandes martelos para soldar os ferrolhos. Resolveram não permitir qualquer meio de entrada ou saída aos súbitos impulsos de desespero do que estavam fora ou aos furores do que estavam dentro. O mosteiro dispunha de amplas provisões. Com essas precauções, os cortesãos podiam desafiar o contágio. O mundo externo que cuidasse de si mesmo. Nesse meio-tempo era tolice atormentar-se ou pensar nisso. O príncipe havia providenciado toda a espécie de divertimentos. Havia bufões, improvisadores, dançarinos, músicos, Beleza, vinho. Lá dentro, tudo isso mais segurança. Lá fora, a “Morte Escarlate”.

Lá pelo final do quinto ou sexto mês de reclusão, enquanto a peste grassava mais furiosamente lá fora, o príncipe Próspero brindou os mil amigos com um magnífico baile de máscaras.

Era um espetáculo voluptuoso, aquela mascarada. Mas antes vou descrever onde ela aconteceu. Eram sete: um suíte imperial. Em muitos palácios, porém, essas suítes formam uma perspectiva longa e reta, quando as portas se abrem até se encostarem nas paredes de ambos os lados, de tal modo que a vista de toda essa sucessão é quase desimpedida. Ali, a situação era muito diferente, como se devia esperar da paixão do duque pelo fantástico. Os salões estavam dispostos de maneira tão irregular que os olhos só podiam abarcar pouco mais de cada um por vez. Havia um desvio abrupto a cada vinte ou trinta metros e, a cada desvio, um efeito novo. À direita e à esquerda, no meio de cada parede, uma alta e estreita janela gótica dava para um corredor fechado que acompanhava as curvas da suíte. A cor dos vitrais dessas janelas variava de acordo com a tonalidade dominante na decoração do salão para o qual se abriam. O da extremidade leste, por exemplo, era azul , e de um azul intenso eram suas janelas. No segundo salão os ornamentos e tapeçarias, assim como as vidraças, eram cor de púrpura. O Terceiro era inteiramente verde, e verdes também os caixilhos das janelas. O quarto estava mobiliado e iluminado com cor alaranjada, o quinto era branco, e o sexto, roxo. O sétimo salão estava todo coberto por tapeçarias de veludo negro, que pendiam do teto e pelas paredes, caindo em pesadas dobras sobre um tapete do mesmo material e tonalidade. Apenas nesse salão, porém, a cor das janelas deixava de corresponder à das decorações. As vidraças, ali, eram escarlates: uma violenta cor de sangue.

Ora, em nenhum dos sete salões havia qualquer lâmpada ou candelabro, em meio à profusão de ornamentos de ouro espalhados por todos os cantos ou dependurados do teto. Nenhuma lâmpada ou vela iluminava o interior da seqüência de salões. Mas nos corredores que circundavam a suíte havia, diante de cada janela, um pesado tripé com um braseiro, que projetava seus raios pelos vitrais coloridos e, assim, iluminava brilhantemente a sala, produzindo grande número de efeitos vistosos e fantásticos. Mas no salão oeste, ou negro, o efeito do clarão de luz que jorrava sobre as cortinas escuras através das vidraças da cor do sangue era desagradável ao extremo e produzia uma expressão tão desvairada no semblante do que entravam que poucos no grupo sentiam ousadia bastante para ali penetrar.

Era também nesse apartamento que se achava, encostado à parede oeste, um gigantesco relógio de ébano. Seu pêndulo oscilava de um lado para o outro com um bater surdo, pesado, monótono; quando o ponteiro dos minutos completava o circuito do mostrador e o relógio ia dar as horas, de seus pulmões de bronze brotava um som claro e alto e grave e extremamente musical, mas em tom tão enfático e peculiar que, ao final de cada hora, os músicos da orquestra se viam obrigados a interromper momentaneamente a apresentação para escutar-lhe o som; com isso os dançarinos forçosamente tinham de parar as evoluções da valsa e, por um breve instante, todo o alegre grupo mostrava-se perturbado; enquanto ainda soavam os carrilhões do relógio, observava-se que os mais frívolos empalideciam e os mais velhos e serenos passavam a mão pela teste, como se estivessem num confuso devaneio ou meditação. Mas, assim que os ecos desapareciam interiormente, risinhos levianos logo se riam do próprio nervosismo e insensatez e, em sussurros, diziam uns aos outros que o próximo soar de horas não produziria neles a mesma emoção; mas, após um lapso de sessenta minutos (que abrangem três mil e seiscentos segundos do Tempo que voa), quando o relógio dava novamente as horas, acontecia a mesma perturbação e idênticos tremores e gestos de meditação de antes.
Apesar disso tudo, que festa alegre e magnífica! Os gosto do duque eram estranhos. Sabia combinar cores e efeitos. Menosprezando a mera decoração da moda, seus arranjos mostravam-se ousados e veementes, e suas idéias brilhavam com um esplendor bárbaro. Alguns podiam considerá-lo louco, sendo desmentidos por seus seguidores. Mas era preciso ouvi-lo, vê-lo e tocá-lo para convencer-se disso.

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VAMPIRA

domingo, 22 de janeiro de 2012.

Eu,
Objeto de desejos contidos,
Fruto suculento instigando furores libidinosos.
Eu, animal.
Eu, instinto.
Eu...fatal.
Aparentemente bela,
Superficialmente frágil,
Tal qual um frasco de veneno
Que, quebrando, esvai-se pelos solos, tornando-os inférteis,
E, se ingerido,
Torna-se sem solução.
Veneno do qual vários seres imploram antídoto.
Porém, um mórbido prazer me faz negá-lo.
E a crueldade em mim presente torna-me irresistível a incansáveis seguidores masoquistas.
Súditos suplicando migalhas do meu amor,
As quais prefiro lançar aos ventos, aos mares,
À Natureza, alcova dos meus segredos,
Que a mim empresta os seus mistérios,
E me faz encantadora sugadora de energias
A seu serviço,
A serviço da bola incandescente.
Do início do Universo,
Do ápice da existência.
Eu, energia...Eu, bela...Eu, fatal...
Arrasando corpos e colecionando almas,
À procura do encontro supremo,
O encontro com a minha própria existência...

Mariliz Marins
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Damon Salvatore...

domingo, 15 de janeiro de 2012.
Nossa, podemos conhecê-lo como um poço de sarcasmo, o pedaço de mau caminho de Mystic Falls ou apenas como Ain… Damon *--* (que é a reação mais comum comigo, por exemplo…)
Esse vampiro lindo, que já estava na minha lista de vampiros lindos (desde lost… hihihi) agora é motivo de briga aqui em casa, pq a minha irmã adora ele (assim como eu… hihihi que simplesmente perco a fala quando ele resolve aparecer sem camisa ou faz cara de triste… Ai ai Ian, vc é um ótimo ator!!!) e a minha mãe prefere o Stefan Salvatore, conhecido mundialmente como o irmão feio… (tá se alguém aqui gosta dele, desculpe, tá!!!), mas segundo minha mãe o Damon é um vampiro muito mal que só quer que o “irmão bonzinho” dele sofra… Ou seja, tenho uma Team Stefan aqui em casa que gosta de brigar com o Damon! Hahaha.
Mas enfim, falando do assunto principal… (e que assunto… ui ui) vamos a ficha técnica de Damon Salvatore:

É o irmão mais velho e mais forte de Stefan. Bonito, encantador, sedutor e irônico. Damon, além de ser um vampiro, passa do casual para a brutalidade em apenas alguns segundos. O interesse de Damon em Elena e a paixão que surge entre os dois irrita, profundamente, Stefan. Odeia cidades pequenas e considera-as inúteis, e suas intenções em Mystic Falls não parecem boas. Diferente de seu irmão, Damon não tem problemas em matar humanos, apesar de parecer um assassino sem humanidade, ele tem humanidade. Mas está adormecida por causa de Katherine, o seu amor do passado, as irá ser ressuscitada por Elena por quem se apaixonará perdidamente.

Enfim… ele é um dos vampiros dos (meus) sonhos!!! E pra vcs qual dos irmãos Salvatore é o melhor???  Bjos!!!    
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Feliz Ano Novo... um pouquinho atrasado hihi

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012.
Oie gente,
Depois de muuuuito tempo queria desejar a todos que me seguem um...


Beijos... e um ótimo 2012!!!
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