Por isso vamos ao poema:
O Morcego
Meia Noite. Ao meu quarto me recolho.
Meu Deus! E este morcego! E, agora, vede.
Na bruta ardência organica da sede,
Morde-me a goela ígneo e escaldante molho.
"Vou mandar erguer outra parede..."
-Digo. Ergo-me a tremer. Fecho o ferrolho.
E olho o teto. E vejo-o ainda, igual a um olho,
Circularmente sobre a minha rede!
Pego de um pau. Esforços faço. Chego
A tocá-lo, Minh'alma se concentra.
Que ventre produz tão feio parto?!
A consciência humana é este morcego!
Por mais que a gente faça, à noite, ele entra
Imperseptivelmente em nosso quarto.

Bom, orevoir!!!
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Beijos e obrigada!!!!
*-*